domingo, 29 de maio de 2011

TÓPICO FICHAMENTO

GINCANA
FICHAMENTO  9-

PERUSSI,M.R; DENARDIN,O.V.P; FAVA;A.S; RAPOPORT,A.CARCINOMA EPIDERMÓIDE DA BOCA EM IDOSOS DE SÃO PAULO.REV ASSOC MED BRAS 2002; 48(4): 341-4.
“O câncer da boca é uma doença que afeta homens na 5ª e 6ª décadas de vida e está
associado aos hábitos de fumo e etilismo. Apesar do relato de uma elevação na incidência do câncer da boca, quando comparados os períodos de 1978-87 e 1988-97 (16,7% VS 24,3%), não há uma variação do número de casos novos, diagnosticados anualmente em nosso serviço, no mesmo período de tempo (69 novos casos/ano entre 1978-87 e 68 novos casos/ano entre 1988-97)”. (PÁG.343)

“O câncer é um processo de falta de controle da proliferação das células e existe indicação que a evolução da doença pode variar em conformidade com algumas características clínicas ou patológicas. Assim, existe uma possibilidade de que a evolução dos indivíduos que desenvolvem câncer em idade mais avançada seja diferente dos que são acometidos peladoença quando mais jovens amplos”.(PÁG.343)

“A modificação de hábitos culturais e sociais, aproximando os comportamentos feminino e masculino, levou a um aumento da ocorrência deste tipo de câncer em mulheres. Nos Estados Unidos, a proporção entre os sexos variou de 6:1 em 1950 até 2:1 em 19877. Em respeito às faixas etárias e o sexo, observou-se que 60,5% estavam contidos na população de menos de 60 anos, com uma a relação homem/mulher de 8:1. Já na idade de 60 e mais anos aferiu-se 39,5% da amostra e a relação homem/mulher foi3:1".(PÁG.343)

“A localização do sítio primário da lesão mostrou que o carcinoma epidermóide ocorreucom maior freqüência na língua (41%), língua e soalho bucal (30%), gengiva (13%), palato (12%) e região jugal (4%), resultados coincidentes com a literatura onde constatou-se o predomínio da língua como localização preponderante5,9,12,1".(PÁG.343)

"Quando foram analisados alguns parâmetros de evolução da severidade da doença,como o número de indivíduos que morreram antes do início do tratamento e o tempo de sobrevida dos pacientes, notase que não houve uma diferença entre os grupos de idade evidenciando um comportamento semelhante entre os dois grupos. Apesar da mediana de tempo de sobrevida ter sido igual nos dois grupos, deve-se ressaltar que a ausência da expectativa de diminuição do tempo de vida nos idosos, pelas complicações associadas ao processo de envelhecimento e a maior prevalência de doenças debilitantes, pode significar uma melhora na evolução desta doença nos pacientes mais velhos".(PÁG.344)









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